Saudade...
Um homem escravizado por seu relógio,
Com o pensamento lançado a galopes
Por um mundo de alucinações,
Fazendo milhões de milhas em um único segundo,
Inane e atordoado em face ás evidências.
Solidão...
Uma sombra impalpável
De uma razão tão pitoresca quanto a emoção
Revelando o ato sutil e delicado
Da escuridão encoberta pela luz do amor.
Saudade...
Que faz de todas as noites, noites de vigília
Despertando meu divino demônio pessoal,
Escorraçando o caráter deste homem,
Refém de sua inútil, porém sublime, abnegação.
Solidão...
Que distorce a realidade,
Expondo me ao escárnio e ao desprezo,
Atirnado minha alma turva e partida
Aos lobos e corvos de um destino pungente e cruel.
Saudades...
Um ritual blasfêmico,
De uma devoção sobre humana, totalmente irreal,
Alimentada pela eloquente espera,
Do amor já sepultado em um túmulo titânico.
Solidão...
Um horrendo calvário penitente,
Eu, inerte sob o fio num caminho sem volta,
Implorando por mais um sopro de vida,
Ou que a morte quebre o fio desta existência.
Fábio Gomes
Oie (:
ResponderExcluirTd bem?
Obrigada por retribuir a visita e por estra seguindo o meu blog! Tbm to seguindo o seu!
Volte sempre ao meu tbm!
Bjuuh